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Souto Moura é autor das estações de TGV no Porto e em Gaia

07 Novembro 2024   |   Fonte: Idealista

Souto Moura é autor das estações de TGV no Porto e em Gaia

Nova ponte rodoferroviária sobre o rio Douro também é assinada pelo arquiteto Souto Mora e por Armando Rito.

O arquiteto Eduardo Souto Moura é o autor das estações de alta velocidade ferroviária de Porto Campanhã e Gaia, bem como a nova ponte sobre o Douro, neste caso com Armando Rito, confirmou à Lusa fonte do consórcio construtor.

De acordo com respostas a questões da Lusa, fonte do consórcio LusoLav, responsável pelo lote 1 (Porto - Oiã) da primeira fase da linha Porto - Lisboa, Souto Moura, prémio Pritzker em 2011, é o autor dos projetos para a reformulação da estação de Campanhã, no Porto, e da nova estação subterrânea de Santo Ovídio, em Vila Nova de Gaia.

Já quanto à nova ponte rodoferroviária, com dois tabuleiros, que unirá as duas margens do rio Douro, a arquitetura e engenharia da infraestrutura ficarão a cargo de Souto Moura e Armando Rito, respetivamente.

Um vídeo de apresentação das estações e da ponte foi mostrado no dia 10 de outubro, em Lisboa, aquando da adjudicação da primeira Parceria Público-Privada (PPP) para a alta velocidade Lisboa-Porto, ao consórcio LusoLav (Mota-Engil, Teixeira Duarte, Casais, Alves Ribeiro, Conduril e Construções Gabriel A.S. Couto).

O novo edifício da estação de Campanhã, no Porto, cuja construção para receber serviços de alta velocidade está prevista até 2030, será "como uma ponte" sobre as linhas ferroviárias, segundo um relatório a que a Lusa teve acesso.

"Os serviços que se encontram hoje instalados no atual edifício da estação" serão relocalizados, o que resultará "numa área bruta total de construção superior" ao exigido no concurso público.

No projeto do novo edifício, é assegurado que "a demolição da torre do relógio existente garante um acesso franco à Passagem Superior Pedonal (PSP)" a construir, havendo também uma libertação de "todo o seu átrio de entrada (hoje parcialmente ocupado pelas bilheteiras da CP)", fazendo com que o acesso à atual passagem inferior passe a ser feito "diretamente a partir do átrio principal do edifício de passageiros existente".


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